Paz e Bem!
Entre os dias 18 e 22 de maio de 2023, a Comunidade São Marcos recebeu a visita do Frei Jorge Luiz Maoski, da ordem franciscana dos frades menores. Frei Jorge atuou na Paróquia Nossa Senhora do Rosário no período de agosto de 1984 até janeiro de 1992.
Em sua estada por Vila Velha, reencontrou amigos da década de 1980, relembrou seus primeiros anos de sacerdócio e o aprendizado proporcionado junto às Comunidades Eclesiais de Base. No sábado (20) celebrou um casamento na cidade de Guarapari, participou da festa junto aos familiares dos noivos e retornou para Vila Velha.
No domingo (21) pela manhã concelebrou a primeira eucaristia na comunidade São João Batista, com o padre Osmar. A noite presidiu a Santa Missa na Comunidade São Marcos. Na oportunidade, relembrou que na década de 1980, São Marcos era uma das mais novas comunidades da paróquia, o que exigia maior atenção.
Disse que se sentia em casa, diante de tantos rostos conhecidos e da presença de pessoas de outras comunidades que vieram reencontrá-lo. Rememorou os anos iniciais da comunidade, quando as celebrações e atividades aconteciam em um pequeno barraco de madeira, o qual foi aos poucos, sendo substituído por uma construção mais ampla, a qual contou com a colaboração decisiva da comunidade, na busca por doações para a referida construção.
Em sua homilia, Frei Jorge refletiu sobre as leituras que nos falaram sobre a ascensão do Senhor. Relembrou o Jesus histórico e o nascimento da igreja, que convoca os cristãos a não ficarem parados, “a olhar para o céu”. Mencionou ainda dois temas importantes, que a igreja nos convida a refletir: O dia internacional das comunicações sociais e a semana de unidade dos cristãos. Destacou a importância do testemunho e do bom uso das redes sociais. Que as mesmas sejam utilizadas para o crescimento e não para a destruição da vida e dos relacionamentos.
Falou ainda sobre a importância do amor, do respeito e da boa convivência com as outras religiões. Enfatizou que a questão não é ter uma religião, mas ser pessoa do bem e que não se ache dono da verdade. Defendeu o fim da intolerância religiosa e o respeito acima de tudo, mesmo que o nosso próximo não tenha uma religião. Finalizou sugerindo que “se as igrejas não conseguem caminhar juntas, que ao menos respeitemos para sermos respeitados como igreja, independente da cor e da religião, pois o mundo está marcado pela violência. É preciso acima de tudo, o amor, o respeito e boa convivência entre os povos.”
Atualmente, frei Jorge atua na baixada fluminense, estado do Rio de Janeiro, na paróquia Santa Clara de Assis. Veja as fotos de sua visita à Comunidade e algumas da época de sua construção.