Nessa noite estamos reunidos para o 5º dia da Novena de Pentecostes, onde seremos convidados a refletir sobre o Sacramento da Reconciliação.
Acolhemos com carinho a procissão de entrada, com o Celebrante da noite, Padre Gudialace Silva de Oliveira, da Paróquia Nossa Senhora das Graças, que juntamente com Frei Clarêncio, Ministros, Acólitos e Coroinhas conduziu a Celebração.
Recebemos a 5ª vela da Novena, por uma moça que representou a luz. A medida que entrava na igreja, era assediada pelos pecados corrupção, prostituição, ira, dentre outros.
Padre Gudialace começou a homilia fazendo uma saudação especial aos nossos irmãos da Pastoral dos Surdos que celebram conosco. Confessou para todos presentes a sua vontade de aprender a linguagem em libras.
Ressaltou que todos os sacramentos são lindos, porque são de Deus, mas sabemos de nossa fragilidade. Citou São Paulo, “às vezes deixamos de fazer o bem que queremos e fazemos o mal que não queremos”. E o Sacramento da Reconciliação é a oportunidade que Deus nos dá para buscarmos a santificação. No momento da confissão, muitas vezes, ficamos preocupados com o que dizer para o padre, então vamos tentando driblar a situação, por medo do Padre brigar. A confissão é o meio de chegar a reconciliação, confessar os pecados como se fosse um automóvel para chegar ao destino final, que é o coração de Jesus. Reconciliar é fazer o bem. Nos perguntamos, porque o Sacramento de Reconciliação, se nunca fiz mal a ninguém? Mas esse é o nosso grande problema. Durante muitos anos, existiu um excesso de prudência na igreja, onde a pessoa deveria confessar quase todos os dias. Porém hoje estamos em outro extremo, onde as pessoas não acham que nada é pecado. O padre chama atenção para o oposto da reconciliação, que é o pecado. Existe em nós um excesso de vaidade, que nos faz achar que estamos certos sempre, e achamos que os outros que estão errados. Hoje somos convidados para olhar para nós mesmos e avaliar o que temos para acertar perante a Deus. Deus se ofende com o nosso pecado.
Seguiu desejando que a vida dele, como Padre, seja iluminada por Deus. Que se ele não age de acordo com o coração de Deus, ele ofende a Deus. E preciso que reconciliemos com Deus, que o Senhor nos purifique novamente, que não magoemos nossos irmãos. Que possamos buscar sempre a reconciliação com Deus. Quando olhamos para o Papa Francisco, sentimos orgulho de nossa igreja. Finalizou dizendo que devemos sempre buscar a paz.
Após a comunhão, o Padre pediu para que não saíssemos da celebração com raiva ou ódio de alguém que tenha lhe feito mal. Como momento de ação de graças pediu que a assembleia se abraçasse como sinal de reconciliação, pensando naquela pessoa com quem você precisa se reconciliar ou se caso ela também estivesse presente, que a abraçasse.
Finalizamos a noite, agradecendo a presença do Padre Gudialace, que foi homenageado pelo 6º ano de sacerdócio.