22 de novembro: Dia do Leigo

“Os leigos estão na linha de frente da vida da Igreja. Necessitamos de seu testemunho sobre a verdade do Evangelho e de seu exemplo ao expressar sua fé com a prática da solidariedade”(Papa Francisco)

“Os leigos são todos os batizados, é o povo de Deus. São os fiéis que participam do ministério comum da vida de Jesus pela graça do batismo (…) são pessoas de bem que colaboram na construção de uma sociedade justa e fraterna e que são convocados também a participar e construir esse reino a que Jesus veio implantar” (Dom Severino Clasen – Arcebispo de Maringá).

“Uma vez que, como todos os fiéis, por meio do batismo e da confirmação, são destinados por Deus ao apostolado, os leigos, individualmente ou reunidos em associações, têm obrigação geral e gozam do direito de trabalhar  para que o anúncio divino da salvação seja conhecido e aceito por todos os homens, em todo o mundo; esta obrigação é tanto mais urgente naquelas circunstâncias em que somente através deles as comunidades podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo.

Necessitamos de um novo Pentecostes (At 2,1-4) dentro do coração de cada um, para que, impregnando o mundo com o espírito cristão, possa bendizer e retribuir com muita alegria e esplendor, todas as graças recebidas do alto, compartilhando-as fraternalmente em grandes atos de caridade [amor pleno ao próximo], diante das missões pastorais que, em caminhada, representam a imagem de Jesus Cristo – a Pedra Angular que sustenta fielmente a edificação do projeto de Deus para todo seu povo amado (1Pd 2,6-8).

Depois da celebração do Concílio Ecumênico Vaticano II, em 1965, a Igreja Católica se esforçou para deixar mais claro o papel dos leigos, que têm sido fundamental desde os primeiros séculos. “Os leigos encontram-se na linha mais avançada da vida da Igreja”, enfatiza Francisco. “Demos graças pelos leigos que arriscam, que não têm medo e que oferecem razões de esperança aos mais pobres, excluídos e marginalizados”.

Ora, a missão dos Leigos é colaborar nas quatro dimensões tradicionais da Igreja: a caridade, a comunhão, a evangelização e a liturgia. Tudo isto vinculado ao serviço dos desafios do mundo atual, sendo “sal da terra, luz no mundo e fermento da massa”. “Muitas vezes, pensamos que os sacerdotes são os responsáveis por impulsionar a missão da Igreja. No entanto, são os leigos que estão no coração do mundo e os que têm um papel chave para transformar a sociedade” (Pe. Frédéric Fornos, SJ, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa e do Movimento Eucarístico Juvenil)

Rezemos para que Deus suscite graças a todos os leigos, a fim de que continuem sua missão de levar a Palavra do Reino em qualquer oportunidade de ser sal da terra e luz do mundo na vida cotidiana e nos desafios que possam vivenciar no testemunho da missão.

Fonte: CNBB

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