Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo

A festa do pão e da partilha teve início com a união das equipes das 10 comunidades que compõem a paróquia preparando os tapetes, desde as 06 horas da manhã, onde seria, mais tarde, realizada a procissão do Sacratíssimo Sacramento.  Foram 50 tapetes confeccionados com muita criatividade por adultos, adolescentes, crianças, jovens e idosos de todas as comunidades.

Às 15 horas, no Santuário de Vila Velha, teve início a celebração de Corpus Christi, presidida pelo Pároco Frei Djalmo, concelebrada pelos freis da fraternidade e participação dos Diáconos Campelo e Carlos.

Frei Djalmo inicia a homilia explicando que iria usar como reflexão a homilia que o Papa Francisco  fez em  2016, na festa de Corpus Christi, em Roma: “Além da fome física que o ser humano traz dentro de si, há uma outra fome, uma fome que não pode ser satisfeita com a alimentação normal.  É a fome de vida, fome de amor, fome de eternidade. Jesus nos dá esse alimento, mais do que isso, é Ele mesmo o pão vivo que dá vida ao mundo. O corpo de Cristo, que hoje comemos e adoramos, é o pão dos últimos tempos, capaz de dar vida e vida eterna, porque a substância deste pão é o amor.

Na Eucaristia se comunica o amor de Deus por nós.  Um amor tão grande que nos alimenta com o seu próprio ser; um amor gratuito, sempre disponível a cada pessoa com fome e necessidade de revigorar suas forças. O alimento que o Senhor nos oferece é diferente dos outros, e talvez ela não pareça tão saboroso como os alimentos que nos oferece o mundo. Por isso, sonhamos com outras refeições, como os judeus no deserto, que se lamentavam pela carne e cebolas que comiam no Egito.

Cada um de nós hoje, pode perguntar-se: E eu? Onde gostaria de comer? Em qual mesa eu quero me alimentar? Na mesa do Senhor? Ou sonho em comer alimentos saborosos, mas na mesa da escravidão? Aprendamos o pão falso que ilude e corrompe, porque é fruto do egoísmo, da autossuficiência e do pecado. ”

Finalizando, Frei Djalmo reforça que durante a procissão, teremos Jesus realmente presente na Eucaristia, e continua: “A hóstia erguida é o nosso verdadeiro pão, mediante a qual o senhor nos dá a si mesmo. A Ele devemos nos dirigir com confiança, pedindo a Jesus que nos defenda das tentações o alimento mundano que nos torna escravos; purifica a nossa memória para que não permaneça prisioneira de alimentos que não saciam, mas seja memória viva de tua presença na história de seu povo. Amém!”

Após a comunhão, como uma grande demonstração de amor público ao Santíssimo Sacramento, a assembleia saiu em procissão até a prainha de Vila Velha, onde fica a nossa igreja mãe (Matriz da Paróquia) e onde foram confeccionados os tapetes.  Um momento de muita oração, louvor e agradecimento e proclamação, de todos os presentes, de que Jesus é o verdadeiro Senhor de nossas vidas.

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