Perdão de Assis 2019

A celebração do Perdão e da Reconciliação, o Perdão de Assis, teve início, na sexta-feira, 02 de agosto, em frente à Igreja do Rosário, onde Frei Paulo Pereira acolheu os fiéis e ressaltou a importância daquele momento: “Hoje é dia de Nossa Senhora dos Anjos.  E na tradição franciscana, mais do que um título de Nossa Senhora, é um local, um lugar, a Igreja de Santa Maria dos Anjos está entre aquelas mais amadas por São Francisco.  Foi ali que ele reuniu os primeiros companheiros. Foi ali que ele aceitou a decisão de Santa Clara de consagrar-se ao Senhor. E a partir daquela primitiva igreja, os frades saiam em missão.  E a missão dos franciscanos é levar ao mundo a paz e o bem. Resgatar a dignidade do ser humano e de todo o criado.  Todas as criaturas, na sua dignidade, louvam a Deus. É isso que nos trouxe aqui essa noite”. E continua falando da importância de se fazer a caminhada com devoção, com piedade.  Depois de receberem uma benção especial, os fiéis, carregando velas como sinal da luz de Cristo Ressuscitado que quer morar no nosso coração, saem em direção ao Convento da Penha.

À frente da procissão, os fiéis se revezavam, carregando uma grande cruz de madeira como sinal de penitência e desejo de conversão.  Ao longo da ladeira do Convento, integrantes das comunidades da Paróquia do Rosário, iam acolhendo os fiéis, que formaram uma grande procissão luminosa, com muita alegria e música.   Chegando ao campinho, a acolhida era feita pelo Frei Paulo César Ferreira, que com cânticos franciscanos, ia preparando o clima para que os fiéis fossem fazendo um exame de consciência.  Após alguns momentos de louvor e reflexão, Frei Paulo Roberto Pereira, guardião do Convento, fez a exortação e introdução ao Rito da Indulgência Plenária, destacando a importância da saudação que Frei Pedro Engel sempre faz aos romeiros que chegam ao Convento “Sejam bem-vindos ao Santuário do Perdão e da Graça”, e reforça: “Sejam sempre bem-vindos ao Santuário do Perdão e da Graça. Lugar de graça abundante que encoraja e reanima. É a casa da Senhora das Alegrias, feita por mãos humanas. É a casa da mão de Deus estendida, mão reveladora da misericórdia e da bondade que perdoa e restaura. Vir ao convento é uma experiência transformadora, de esperança de que o amanhã será melhor, que o perdão nos cura, nos liberta.

E continua: “Na noite que se recordou uma página tão bonita da história, dia de Nossa Senhora dos Anjos, é dia de memória dos primeiros tempos do movimento franciscano. É tempo de reviver inícios. É tempo de começos novos. Por especial pedido do santo de Assis, a partir da Igreja de Santa Maria dos Anjos, e depois dela, a partir das demais igrejas franciscanas espalhadas pelo mundo, todos aqueles que buscarem o perdão sejam abundantemente perdoados. “Quero levar todos ao Paraíso”.  Com essa expressão Francisco sintetiza o sentido dessa noite. Ir ao paraíso é o sentido mais profundo de nossa alma. A vida em fraternidade nos leva ao paraíso desejado. Ninguém conseguirá ser feliz se construir sua vida na solidão, na soberba. Devemos querer ser simples, desapegados, ter nas mãos a marca da caridade. Temos que ser exemplos da paz e do bem.  É exatamente por sermos humanos que o caminho do perdão é possível.  Podemos escolher entre o que nos leva ao paraíso e o que nos afasta dele”.

No momento seguinte, Frei Paulo César Ferreira concede o perdão a todos os fiéis presentes.  Finalizando a celebração, Frei Paulo Pereira, destacando que o perdão começa em nós mesmos, convida todos os Freis presentes para juntos, darem a benção final.

Compartilhe:

Facebook