Papa Francisco disse em Verona

“Fidelidade e mudança”: esta expressão, que suscita certa ‘surpresa’ lógica, leva-nos a considerar que, na realidade, ser fiel exige a capacidade de mudar. Fidelidade ao homem significa sair de si mesmo para encontrar a pessoa concreta, o seu rosto, a sua necessidade de ternura e de misericórdia, para a fazer sair do anonimato, das periferias da existência. Fidelidade ao homem significa abrir os olhos e o coração aos pobres, aos enfermos, aos desempregados, aos numerosos feridos pela indiferença e por uma economia que descarta e mata, abrir-se aos refugiados em fuga da violência e da guerra. Fidelidade ao homem significa vencer a força centrípeta dos próprios interesses, interesses egoístas, e criar espaço para a paixão pelo próximo, rejeitar a tentação o desespero e manter viva a chama da esperança.

(Papa Francisco aos participantes do Festival da Doutrina Social da Igreja, Verona, 23.11.2017)

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