Padre Osmar retorna à comunidade Santa Clara para o segundo dia de festa

Paz e Bem!

Nesta quarta-feira, a Comunidade Santa Clara de Assis se reuniu para juntos celebrarem o segundo dia do tríduo em preparação para a solenidade de sua padroeira. A missa foi presidida por padre Osmar Braido, da Paróquia Nossa Senhora das Graças, que é fruto desta igreja e que a exemplo de Clara optou a seguir sua vocação: seguir a Jesus Cristo! O tema escolhido para meditação do dia foi: “Santa Clara – Vocação Cristã”.

Santa Clara caminhou pela vida com os olhos fixos em jesus, desejosa de identificar-se totalmente com Ele. Jesus era seu caminho e seu ideal: “Observa a Cristo, medita nEle, contempla-o, decida imitá-lo”. Ela nos conduz pela mão a Jesus reclinado sobre as palhas, ensanguentado sobre a cruz, oculto na Eucaristia, ou “como esplendor da glória eterna e espelho sem mácula” e nos diz: “Contempla este espelho!”.

Logo após a procissão de entrada, crianças da comunidade entraram vestidas de “Clarinhas e Francisquinhos”, e uma delas levava nas mãos o ostensório, objeto caracterizador de Clara de Assis.

Padre Osmar iniciou sua homilia lembrando que Santa Clara era apaixonada por Jesus Cristo e fora catequisada por São Francisco. No Evangelho do dia, Jesus está fora dos muros de Jerusalém, nos mostrando que Jesus era aquilo que hoje o papa Francisco tanto fala: uma igreja em saída. Ele estava numa região considera pagã, por não fazer parte da região da Judeia. A mulher da passagem bíblica gritou, insistiu e vestiu a sandália da humildade ao pedir para que Ele curasse sua filha.

O padre pediu para que os fiéis se colocassem dentro do evangelho, fazendo alusão ao teatro da comunidade, que é tão marcante na Paróquia Nossa Senhora do Rosário. O pedido daquela mulher significava que a pregação do reino já tinha ultrapassado o seu lugar e chegou até ela, e para ela bastava uma migalha para que a filha fosse curada. Jesus deu uma palavra de ordem a menina fora curada. Sua mãe entregou o coração totalmente a Jesus, mesmo pegando as migalhas e tem humildade no momento de pedir ao Senhor. “Será que nós temos um coração de fato adorador ao Senhor?”, questionou padre Osmar.

Santa Clara levava o ostensório com ela e tinha como costume a adoração. O papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, disse que muitos católicos perderam o costume da adoração e ele mesmo disse que reza fazendo adoração. Quantas vezes vimos na comunidade e vamos ao Santíssimo?

Ele deu o exemplo de quando era criança e achava que o ministro só ia lá lavar a mão, mas quando entendeu o que era nunca mais deixou de ir. A mulher gritou, mas quando ela entendeu que precisava olhar nos olhos do Senhor, a cura aconteceu.

No Evangelho também temos o exemplo de Jesus missionário: não ficar só na comunidade mas ir pelo mundo afora, principalmente enquanto somos Paróquia Franciscana. Os freis não são daqui, mas muitos estiveram por aqui para dar o sacramento a diversas pessoas. Antigamente eram 100 comunidades atendidas por eles, antes da divisão das paróquias de Vila Velha e eles se despojaram, saíram do seu lugar, foram para outras terras para evangelizar.

E finalizou dizendo: “Isso é motivo de nos inspirar para evangelizar nem que seja do outro lado da rua. O que faz a gente entrar no céu é o coração. Tirar as coisas que nos prendem a esse solo e caminhar para evangelizar.”

Clara amava o seu Senhor. Buscava no silêncio e na oração o encontro com Deus, como escreveu: “Seu amor apaixona, sua contemplação nutre, sua suavidade preenche, sua lembrança ilumina”. Clara é para nós exemplo de profundo e vivo relacionamento com Deus, em Cristo, pelo Espírito, o qual satisfaz a profunda necessidade de amor e comunhão com Ele. Assim como Clara, que possamos nos ofertar a Cristo Jesus!

Ao final da celebração, como de costume, aconteceu sorteio de brinde e o padre deixou uma mensagem para a comunidade, antes da benção final. Recordou que quando mais novo, antes de entrar para o seminário, participou das atividades do teatro da igreja e como esta atividade o ajudou na época e ainda hoje ajuda, pois em 2020 ele começou um trabalho de evangelização através de teatros com fantoches, inspirado pela memória afetiva que ele tinha do grupo. Carinhosamente ele pediu para que não deixem isso acabar, pois isso faz muita diferença na vida das crianças.

Participe hoje do último dia do tríduo às 19h30. Confira aqui as fotos. 

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