Outubro rosa: mês de conscientização sobre o câncer de mama

O mês de outubro é dedicado à tradicional campanha de prevenção contra o câncer de mama Outubro Rosa, que tem como objetivo conscientizar a população para a importância do diagnóstico precoce. O movimento teve início na década de 90, nos Estados Unidos, com a Corrida pela Cura. Neste evento, laços rosas foram distribuídos aos participantes. A cada ano, mais adeptos se uniram a esta iniciativa.

No Brasil, há 60 mil novos casos por ano de câncer de mama. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (Inca), que demonstram que o câncer de mama é o segundo mais comum entre as brasileiras.

A oncologista Dra. Regina Hércules Vidal lembra que o diagnóstico do câncer de mama pode ser através de mamografia e de um ultrassom de mama. No caso de aparecerem lesões suspeitas, uma biópsia é indicada, e a partir dela, há a confirmação ou não do câncer. Dra. Regina frisa que há meios de prevenção da doença:

“O controle de peso, controle do Índice de Massa Corporal (IMC), ter bons hábitos como não fumar, não beber, e ter uma alimentação regulada e saudável é importante. A prática de exercícios e a atenção em fazer os exames preventivos também ajuda muito.”

A oncologista explica que o tratamento, após o diagnóstico, é feito por uma equipe multidisciplinar, que reúne médico oncologista, mastologista, radioterapeuta e oncologista clínico. O tratamento de base do câncer de mama é a cirurgia. Após a cirurgia, o médico dará um retorno da extensão do tumor, e o tratamento pode se dar por quimioterapia, hormonioterapia, ou por meio de medicação. Se for necessário, é indicada ainda radioterapia complementar.

A Sociedade Brasileira de Mastologia e de Oncologia orienta que para mulheres sem histórico de câncer na família, a primeira mamografia deve ser feita aos 50 anos de idade. Já pelas diretrizes americanas de oncologia, o ideal é que se faça entre 25 e 40 anos de idade. A partir daí, a orientação é fazê-la anualmente ou a cada três anos, dependendo do resultado. Em mulheres jovens, o melhor método é o ultrassom.

“É importante frisar que se a mulher tem história de câncer na família, ela deve fazer o exame dez anos antes da idade na qual o primeiro parente foi diagnosticado. Por exemplo, se a primeira mulher foi diagnosticada aos 45 anos, as outras mulheres da família devem fazer o exame a partir dos 35.”, ressalta Dra. Regina.

Fonte: Canção Nova

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