MFJ 2020

Paz e Bem!

Na última semana aconteceu em Xaxim (SC) as Missões Franciscanas da Juventude e a nossa Paróquia esteve muito bem representada pelos nossos jovens. Foram quatro dias muito intensos com o tema “E Deus viu que tudo era muito bom” e o lema “Guardiões das relações com Deus, com o próximo e com a casa comum” inspirados pelo Laudato Si.

Confira os depoimentos de alguns dos jovens que representaram a nossa cidade nessa Missão.

“Com palestras formativas e oficinas com pessoas de currículo extenso, a MFJ Xaxim foi um convite a conversão ecológica, ou seja, um olhar mais atento ao nosso impacto na casa comum. Mas missão não é só teoria! Por isso, abastecidos dessa abertura ao novo, nós nos espalhamos em mais de 30 comunidades da paróquia para conhecer um pouco de uma cultura tão diferente da nossa.
Fui com mais cinco jovens para a comunidade de Pocinho de Cima, zona rural de Xaxim. Vi vaca, porco, frango, soja, milho… Vi de onde vem a minha comida: do esforço de famílias que, sempre unidas, trabalham de segunda a segunda para se manterem e produzirem o alimento que sustenta a cidade.
Famílias que nos acolheram com um amor e carinho que nos fez sentir em casa, mesmo tão longe. Famílias que realmente viraram nossa família e nossa comunidade.
Essa missão me fez parar e observar melhor nossa casa comum e nossos irmãos de perto e de longe para perceber, enfim, que  ‘tudo está interligado’!”

Izabela Uliana Pellegrini, 28 anos, Comunidade Sagrada Família

 “Essa foi a minha quarta missão, e pra mim, foi a melhor missão da minha vida. Onde todos eram responsáveis por todos e pela nossa Casa comum.

Fui pra uma cidade chamada Marema, onde tinham mais ou menos 2 mil habitantes. Uma cidade pequena e tranquila com pessoas simples mas com tanto amor e carisma franciscano que nos fez se sentir em casa. Lá fizemos missão nas casas, ajudamos a limpar ginásio, centro comunitário, creches entre outros devido a chuva anteriormente. E a cada sorriso, a cada benção, cada obrigado nos fez despertar a chama que existe dentro de nós e de querer fazer mais.

Esse tipo de encontro nos faz querer ser pessoas melhores, cada dia ser luz na vida de alguém e na nossa própria vida mesmo.

Eu agradeço aos jovens da paróquia que me chamaram para participar desde primeira missão até agora, e agradeço o Frei Diego por proporcionar esses encontros que são tão gratificante para todos nós.”

Ágata Brandão, 19 anos, Comunidade São Marcos

“‘Senhor, que queres que eu faça?’
Eu pensei nessa frase muitas vezes na MFJ Xaxim. Pensei antes mesmo de partir pra SC, sentada no avião imaginando qual seria meu objetivo nessa MFJ. Depois até gritei essa frase, durante a oficina maravilhosa de teatro que participei lá.
Assim como Francisco de Assis um dia quis saber o que fazer, me encontrei buscando uma resposta. E, ao longo desses dias, fui descobrindo algumas coisas.
Tive a alegria de ir para Entre Rios. Tudo lá foi aprendizagem, alegria e fé. Ganhei um família enorme, bebi chimarrão, entrei no rio, carpi (tem que ler com o R puxado), vi uma quantidade de porcos juntos que nunca tinha visto. Conheci mais a natureza e a simplicidade. Vi amigos e fiz novos (e incríveis).
E também fui no garimpo. E vou falar disso porque lá, no interior da gruta, no escuro, me veio de novo a pergunta. “Senhor, que queres eu que faça?”. Lá dentro, encontrei uma sensação de paz e espiritualidade que nem sei descrever. Ele tava ali: Jesus.
Acho que entender nossa missão é meio como entrar naquela gruta. Pra encontrar as pedras, era preciso seguir o caminho, mesmo sem saber onde daria.
Essa missão me ensinou que, conectada à natureza e à espiritualidade, o amor transborda. Entre todas as pessoas e vidas que existem. E aí está minha resposta: enquanto eu perguntar “que queres que eu faça”, estarei disponível aos planos Dele.
Gratidão pela companhia incrível de todos durante a missão, e por todo o conhecimento que adquiri. Amo ser franciscana e amo estar com vocês!”

Julia Uliana Pellegrini, 22 anos, Comunidade Sagrada Família

 

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