A manifestação de Deus
Dentro da festa do Natal, celebramos a festa da Epifania. O termo grego ‘epifania’ significava a entrada solene numa cidade de um rei ou de um imperador. O mesmo termo servia também para indicar a aparição de uma divindade. Nesse caso, se dizia também ‘teofania’ que, traduzido ao pé da letra quer dizer ‘aparição, manifestação de Deus’. A festa de hoje foi sempre chamada com os dois termos. Ela nasceu no Oriente para celebrar o Natal do Senhor na carne humana. Na Igreja do Ocidente passou-se a celebrar o Natal no dia 25 de dezembro, que era o dia em que se festejava na Roma pagã o deus Sol. E a Epifania ficou sendo a festa da manifestação de Deus a todos os povos, significados nos magos. O povo se apaixonou pelas figuras dos magos e pela abertura universal do mistério da salvação. O menino que nasceu escondido numa gruta, hoje é envolvido pelos horizontes sem fim do universo. Reis e pastores, estrelas e animais se prostram diante do Filho de Deus.
Por Frei Clarêncio Neotti, OFM