Dia Nacional da Juventude

Na missa do 29° Domingo do Tempo Comum, celebramos o Dia Nacional da Juventude.  Tivemos a presença de vários jovens de nossa Paróquia, que abriram a Celebração entrando com os estandartes representando nossas 10 Comunidades. Na Procissão de Entrada, recebemos como de costume os Ministros de Eucaristia, Coroinhas, Diácono Campelo e o Celebrante da noite, Frei Florival.  Também recebemos os namorados que participaram hoje, no 2º Encontro de Namorados Firmes que aconteceu no Santuário.

Frei Florival iniciou a Celebração, ressaltando um dos “sinais poderosos e que Nos dá sentido novo, e para os que estão acostumados a viverem na escuridão: a Cruz”.  Pediu que os jovens voltassem com as cruzes para que olhássemos. Neste gesto pediu que recordassemos quem nós somos. Por conta de nosso desejo junto com nossos pais, nós decidimos ser de Cristo, que significa dar continuidade ao projeto amoroso de Deus, que vem construindo uma sociedade.

Nesse dia onde celebramos o Dia Nacional da Juventude, vemos Jesus ensinando de novo o que Ele não quer que seus filhos sejam.  E daí, ressaltou Frei Florival, “ou aceita a palavra de Jesus ou faz-de-conta”.  Jesus tem curado uma doença que tem se instalado no coração humano, desde então, e ele quer que seus discípulos sejam de fato a esperança, força que revigora. Isso que Jesus tem dito. Os primeiros discípulos tiveram que nascer de novo, não somente mudar, não somente trocar de camisa, não era simplesmente mudar de nome, “era ter a consciência amorosa do amor eloquente de Deus.  Aquele que vem salvar a humanidade de todos os pecados”.

“Ressaltou que estamos num momento de decisão, não somente política, mas de termos que decidir em vários momentos de nossas vidas. Por isso permaneçamos firmes na fé que professamos.  E daí, qual foi a fé que nós professamos? Não foi a um Deus justo, misericordioso, que congrega pessoas de várias raças? Não foi a um Deus que fez nascer do seio da humanidade o Salvador?  Permanecemos firmes na fé que professamos”, continuou o frei.

Voltando para os jovens, lembrou de quantos momentos de graça vivemos no nosso cotidiano. Enfim, momento de graça como a espera de um filho(a) ou esposo(a) para a refeição, uma nota boa numa prova, citou dentre outros exemplos.  Mas quando começamos a falar de nossa vitalidade, de nossa essência, que trono da graça é esse que purifica em nós, cura as nossas doenças?  Aí vem Jesus como esse grande sinal, que estamos vendo nessas cruzes que os jovens estão segurando. Quando somos capazes de carregar as nossas cruzes. E nós somos abastecidos a partir dessa graça, pelo Corpo de Cristo, quando Ele diz “tomai e comei, tomai e bebei”. Mas, mais do que isso, saberei que são meus discípulos sim, “a quem estiver doente, visitar; a quem estiver preso, visitar; a quem estiver com sede, dar o que beber; a quem estiver com fome, dai o que comer; a quem está triste, irá alegrar;a quem está caído, você levantar, enfim, essas situações que a vida de todo dia nos permite experimentar”.  “O próprio Cristo nos dá essa força para sermos aqui na terra o sinal de homens e mulheres iluminadores”, afirmou Frei Florival.

Devemos aprender com Jesus, porque dentro de nós, mora esse engodo, essa coisa triste de querer sempre estar acima dos outros, a ambição do poder, de mandar, de ser superior aos outros.

Jesus ensina: “dentre vós, não deveis ser assim, simplesmente comer, beber, dormir, trabalhar… De que jeito então devemos ser? Servos. Servir mais, do que ser servido”. Seguiu a reflexão, perguntando: “de que lado a gente está? Para poder significar de novo essa cruz de Jesus, que carrega por nós.  Que desde então tem de anunciar essa igreja santa e pecadora. Para nós ainda no dia de hoje, temos que nos converter.  E quantas cruzes carregadas para poder salvar, para poder amar, para poder perdoar.  Se nossos jovens pudessem ter voz agora, falariam: carreguem cruz para salvar os amigos, as amigas, a comunidade, a faculdade, carreguem… Porque celebram no trono da graça a força vital da vida. Não abandonem, tenham uma causa”.

Quando assistem calmamente essa situação toda, de não estar junto animando o outro?  Os jovens da Comunidade têm experimentado, na carne da reposta significativa que o próprio Jesus ensina: quem quiser ser o primeiro, seja o último.  Com muita dor e às vezes com muita reflexão e exortação.

Aprendamos com Jesus a dar respostas significativas pelos dons e pela graça que nós recebemos, e que de graça devemos compartilhar nesse tempo que a gente vive. Senão vamos viver divididos, perdidos e enfraquecidos.  Quanto mais divididos e enfraquecidos, permitimos que omal venha e arraste todo mundo.  Devemos fortalecer os nossos laços em nossa Comunidade, porque unidos teremos um refrigério para nossa alma.

“E dessa forma que quer que cada um se sinta nessa dimensão de buscar o Senhor, com confiança, no trono da graça, porque Ele é nosso redentor, o Deus de misericórdia, e Nele vamos alcançar e receber essas graças no momento oportuno. Não desista, carregue a sua cruz”.

“Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”, finalizou frei Florival, com essa mensagem para todos, especialmente para os jovens presentes.

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