Solenidade de São Francisco, o pobre que entrou rico no céu

Paz e Bem!

Como Paróquia franciscana nos reunimos para  celebrar Solenemente nosso Pai Seráfico, São Francisco de Assis, na noite desta sexta-feira (04), no Santuário do Divino Espírito Santo. Com muita alegria, acolhemos as nossas dez comunidades, os Frades do Convento da Penha, a Ordem Franciscana Secular e os Freis da nossa fraternidade Paroquial. 

Também agradecemos a Deus por mais uma meta alcançada da Pastoral da  Ecologia, que com a participação e consciência ambiental de muitas pessoas conseguiu juntar mais uma tonelada de tampinhas que foi revertida na compra da quarta cadeira de rodas.

A solenidade de São Francisco de Assis, nos lembra o Santo que fascina a todos pelo seu jeito simples de ser: pobre, serviçal, gratuito e fraterno. Doou-se inteiramente de maneira serena fazendo de sua vida a mais bela oferta de amor, cultivando um profundo respeito para com a pessoa humana, construindo fraternidade no amor. Neste dia em que se conclui o Tempo da Criação, instituído pelo Papa Francisco, unamo-nos a São Francisco de Assis dedicando especial cuidado à criação de Deus e aos mais vulneráveis de nossa sociedade.

A missa foi presidida pelo pároco frei Vanderlei Neves e concelebrada pelos demais freis e o diácono permanente Campelo. A reflexão sobre o evangelho ficou sob responsabilidade do vigário paroquial, frei Clarêncio Neotti que começou dizendo: “Francisco pobre, entra rico no céu!”. A homilia do frade foi uma espécie de crônica da vida do santo, com destaque para as seguintes partes refletidas.

Francisco entregou o espírito ao seu Deus no por do sol do dia 03 de outubro. Seu último pedido foi que o desnudassem e o colocassem no chão. Enquanto morria, as cotovias e a multidão cantavam em torno de sua cela, os confrades, inclusive o ministro geral, contemplavam no magérrimo corpo do santo o milagre das Chagas de Cristo. 

Cantavam as cotovias, choravam os frades órfãos mas ao mesmo tempo transbordavam de alegria ao ver e beijar os sinais do amor divino em seu corpo. 

Todos os dias ele falava continuamente de Jesus, de forma doce, suave e cheia de amor. A fonte do amor iluminado que enchia todo seu interior extravasava. 

Francisco quis morrer nu, como Cristo pregado na cruz nu. Sem nada de próprio, na profunda pobreza e no total desapego, como morreu Cristo no calvário. 

Na mesma manjedoura e na mesma cruz que Francisco viu a nulidade, viu também a abundância. Porque no coxo e na cruz estava a plenitude da graça, da bondade e da misericórdia.

Francisco é ao mesmo tempo o santo das Chagas e o da perfeita alegria. O santo da nudez e o santo da abundância. Um colaborador de Cristo que em nada possuindo, tem tudo!

Veja as fotos da Missa e também da Benção dos Animais que aconteceu ao longo de todo o dia.

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