Missa dos 800 anos das Chagas de São Francisco

Paz e Bem!

Como Paróquia Franciscana, celebramos nesta terça-feira (17) com grande júbilo, os 800 anos da impressão dos Sagrados Estigmas de Cristo no corpo de nosso Seráfico Pai, São Francisco de Assis. “A impressão das chagas, em seu corpo, não foi senão a coroação de toda uma vida. Desde o início de sua conversão, ele se deslumbrava ao contemplar o Cristo de São Damião, tão humano, tão despojado, tão pobre e crucificado. Por isso, este Cristo ocupa o lugar central de toda sua vida: ‘Não quero gloriar-me a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo’.”

A missa foi presidida pelo pároco frei Vanderlei Neves e concelebrada pelos frades da fraternidade paroquial, do Convento da Penha, de Colatina e o diácono Carlos.

A homilia ficou sob a responsabilidade do vigário paroquial, Frei Clarêncio Neotti, que começou saudando os confrades, os irmãos e irmãs da Ordem Franciscana Secular (OFS) e os amigos devotos de São Francisco de Assis. As chagas fazem parte do cerne da espiritualidade franciscana, estamos celebrando a carne e o sangue do nosso carisma com os 800 anos da impressão das chagas de Cristo em São Francisco, o ponto mais alto e mais sublime que nenhuma criatura humana ou angelical alcançou.

As chagas em Francisco não aconteceram por acaso. Na aurora do dia 14 de setembro de 1224, festa da Santa Cruz, numa grota do Monte Alverne, a 1283 metros de altura, Francisco se retirara para o Monte Alverne com 4 confrades. Cada um escolheu sua gruta. Naquela manhã, Francisco voltado para o sol nascente rezou assim: ‘Oh, Senhor, meu Jesus Cristo, duas graças te peço que faças antes de morrer. A primeira que em vida que eu sinto na alma e no corpo, o quanto for possível, aquelas dores, que Tu, doce Jesus, suportastes na hora da santíssima paixão. A segunda: que eu sinta no meu coração, quanto for possível, aquele excessivo amor que Tu, filho de Deus estavas inflamado para suportar tal paixão por nós pecadores.’ E estando logo tempo nessa oração, ele compreendeu que Deus o escutaria. (Tomás de Celano)

O frade concluiu dizendo que a grande lição que São Francisco nos dá hoje é abraçar a sua cruz e seguir. Repetindo a frase de Jesus: “Se alguém quiser ser franciscano, abrace a sua cruz e me siga”. E hoje devemos rezar como Tomás de Celano olhando para as chagas: “Pelos méritos do Seráfico Pai São Francisco, Cristo Jesus Crucificado nos marque por suas chagas e nos introduza um dia no céu, onde a Cruz do Senhor é glória triunfal e triunfo glorioso pelos séculos dos séculos. Amém.”

Ao final da celebração, frei Vanderlei agradeceu a presença dos frades das três fraternidades do Espírito Santo: os de nossa Paróquia, os do Convento da Penha e frei Vinicius Betim, que mora em Colatina e está passando um período em Vila Velha, e que como disse o frade, “já estamos quase sentindo que ele é de nossa fraternidade”. Saudou também os irmãos da OFS e os demais movimentos inspirados por São Francisco de Assis. E destacou:

Hoje é um dia especial, de festa, mas todos nós devemos nos alegrar. A nossa Paróquia é administrada pelos franciscanos e se formos voltar anos atrás, toda esta região de Vila Velha foi evangelizada pelos franciscanos, então corre na veia do povo de Vila Velha a espiritualidade franciscana, que nos convida a sempre olhar para Jesus. Por isso o carisma franciscano é ativo, pois sempre nos mostra o melhor caminho para chegar a Jesus Cristo.

Veja as fotos.

 

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