Paz e Bem!

O ideal de vida de Santa Clara de Assis parecia loucura frente aos ditames da aristocracia em que vivia. Seu despojamento, seu pauperismo, sua bondade gratuita, tudo nela é denúncia gritante. Clara segue atual ao nos
lembrar que o seguimento de Cristo passa pelo desprendimento, pelo desapego e pelo esvaziamento capaz de nos aproximar do Reino pregado por Cristo, nosso verdadeiro irmão.

Santa Clara caminhou pela vida com os olhos fixos em Jesus, desejosa de identificar-se totalmente com Ele. Jesus era seu caminho e seu ideal. Ela nos conduz pela mão a Jesus ensanguentado sobre a cruz, oculto na Eucaristia, ou
“como esplendor da glória eterna e espelho sem mácula” e nos diz: “Contempla este espelho!”.

A missa do 1° dia do Tríduo de Santa Clara foi celebrada pelo frei Clarêncio e o diácono Campelo. A homilia de tema “Santa Clara: Luz de pobreza e santidade” feita pelo frei Clarêncio, falou sobre Santa Clara ser luz, onde em sua Bula de Canonização, escrita pelo Papa Alexandre IV (1255), diz que Santa Clara é resplandecente e brilha no céu, irradiando a plenitude da luz divina.

Clara escolheu a pobreza como modo de vida e meio de santificação, espelhando-se em Jesus, em sua pobreza do natal, da cruz e na eucaristia. E finalizando citou uma fala da catequese dada pelo Papa Bento XVI (2010): Os olhos do Cristo da cruz de São Damião foram luz eterna e espelho sem mancha para santa Clara.